domingo, 9 de agosto de 2009

5ª Oficina Data 27/07/2009

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
5ª OFICINA: Fime Escritores da liberdade
FORMADORA: Susineire Afonso Guimarães
DATA: 27/07/2009


Programa de Formação continuada
Professora- formadora________________________
Professor(a)-cursista_________________________

5ª Oficina-GESTARII 2009-Sessão Coletiva

Roteiro para análise do filme “Escritores da Liberdade”

É importante reforçar que toda a comunidade escolar, é responsável e participante no processo educativo, e que a ação dos funcionários na escola é, sobretudo, uma ação educativa. Todos que atuam na escola se envolvem na prática social da educação, uns com mais consciência sobre seu papel, outros com menos. Sabemos também que quanto mais consciente se torna esta ação, maiores as possibilidades de construirmos uma escola inclusiva, democrática e de qualidade para todos.
Ao sugerir que assistam ao filme “Escritores da Liberdade” sugere-se também uma reflexão sobre a prática educativa, a omissão e o anonimato na escola. Apesar de o filme relatar a prática de uma professora, entendemos que educadores são todos os trabalhadores em educação, que sejam presentes em todas as situações da escola observando, opinando e atuando para que a escola seja um verdadeiro exemplo de ato político e pedagógico.

Sinopse

“Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a comunicação, a interação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.
A história envolve adolescentes considerados "turbulentos" e a educadora oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. A professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a escola faça a diferença na vida dos estudantes. Contando suas próprias histórias num diário e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.

Após ter assistido o filme “ESCRITORES DA LIBERDADE” e refletido, leia o texto e responda as seguintes questões:
1. Um ensino sem educação para o pensar é vazio de sentido prático e existencial. Uma educação sem aprendizagem dos conteúdos também é vazia e tende a degenerar em retórica moral e emocional. Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, política e moral, dentro e fora da escola; implica, ainda, na responsabilidade do coletivo, dos educadores, de civilizar a nova geração que irá povoar o mundo.

a) Observando a realidade em que vivemos e a temática abordada no filme, escreva alguns valores que são desprezados e que, segundo seu ponto de vista, não deveriam ser. Justifique.

2. No dizer de Ana Arendt (1989) “A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para expulsá-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum”.
Refletindo sobre essa citação, faça uma analogia com o que ora se apresenta: o drama da professora é na verdade uma metáfora do drama de todos nós, quando nos sentimos na responsabilidade de interferir e ajudar a mudar a condição humana do outro.

a) Quais as suas sensações e reações, enquanto educador (a), diante do sucesso, ou seja, quando investe no outro e consegue bons resultados? E do fracasso?

3. O filme merece ser visto com apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e coletivas. Com essas considerações, vê-se que a educação como já ressaltou alguns educadores como Paulo Freire, Dermeval Saviani,
Luiz Gasparin, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade.

a) Percebe-se no filme a grande dedicação e sensibilidade da professora ao investir em uma “turma problema”.
Empenho semelhante é percebido na realidade de sua escola? Relate.
4. A profissional da educação do filme tenta “dar aula” segundo manda o modelo tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele respeitá-la.
Cabe à professora ter argumentos consistentes que respondam essas questões imprescindíveis na escola contemporânea. No segundo momento, Erin faz o reconhecimento dos grupos de iguais (narcísicos), e, obviamente sente empatia com os excluídos. Terceiro,
devolve aos alunos esse reconhecimento com um pensamento crítico, fazendo-os reconhecer, sentir e pensar sobre a realidade criada por eles próprios. Quarto, não os aceita na condição de vítimas reativas, e cobra-lhes responsabilidade por suas escolhas e seus atos de exclusão para com os diferentes. Ou seja, sua ação pedagógica é inovadora porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeitos de suas próprias histórias.

a) “Uma escola opta pelo sentido da emancipação e de inclusão ao perceber-se como instrumento para transformação social. Sendo uma instituição social, sua principal atividade é o ensino e a aprendizagem de maneira socialmente reconhecida. Os valores, posturas e ações a
serem construídos no ambiente escolar enfatiza a compreensão da formação para a cidadania, que é seu fim último. Comente esta afirmação tendo como referência a escola do filme e a realidade da escola em que atua.

- Faça o relatório, baseado no filme e nas atividades realizadas e entregue ao seu formador na próxima oficina.

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